quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pena Apenas

Não sei o quanto de mim sobrou em você
Saber, já não me importa mais
Capaz de viver sem você agora sou
Dor já não sinto mais

Não sei o quanto de mim sobrou em você
Viver é o que me importa mais
Atrás dos meus sonhos me lancei
Busquei o que me satisfaz

Não sei o quanto de mim sobrou em você
Te perder já não me leva as lágrimas
Magoas já não me oprimem mais
Jáz, em paz, todo o seu amor

Sei o quanto de você sobrou em mim
Enfim, um sentimento ainda ficou
Criou no momento da despedida
Contida pena, apenas, restou

4 comentários:

  1. Bom o texto
    Que tem um pouco a ver comigo.


    Abraço.
    filhadejose.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não é só você não. Quem nunca foi refém de um amor e custou a libertar-se? Bjs

      Excluir
  2. Belo poema com um sabor musical.
    Quando nos apaixonamos haverá de sobrar alguma coisa.
    As raízes do amor que se criou e frutificou.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sempre sobra. Seja amor, ódio ou pena. Ninguém fica indiferente.

      Excluir