segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Café Da Manhã


Ainda com os olhos fechados
Deslizo por seu corpo uma das mãos
Meu membro te encoxa, excitado
Ofegante e trêmula está sua respiração

Nessa conchinha gostosa
Nossos corpos buscam se aninhar
Se preparam nessa manhã chuvosa
Pra apenas um se tornar

Você rebola até que eu encaixo
Mexe gostoso e pede mais
O edredom desliza cama abaixo
Fugindo do  gozo que nos compraz

Os gemidos, essa nossa canção
Aumentam com as batidas do coração
Ruborizados, fervilhamos para a explosão
E explodimos em gozo essa nossa paixão



Unganda



A brisa toca o sino na varanda
E o dia está apagado por nuvens que encobrem a esperança
A melancolia dessa segunda-feira em Unganda
Trás de volta á mim sua lembrança

Me escondi do outro lado do mundo
Ás pressas, ás cegas corri
Por entre as matas desse solo fecundo
Pois vivendo para você foi que morri

Mas de nada adianta a distância
Quando o amor transpõe os mares
De amor uma enorme ignorância
Que não vive sozinho, só aos pares

Espero o alvorecer do sol dessa bela terra
Que me irradie a vida que um dia perdi
Sobrevivente serei dessa minha guerra
E um dia da dor desse amor irei sorrir